quarta-feira, 2 de março de 2011

Augusto Flavio de Barros- Bettina D. Valentim

Augusto Flavio de Barros
Flavio de Barros era retratista-pintor, fazia retratos com crayon, aquarela e porcelana e como outros companheiros de profissão passou a utilizar, também, a fotografia como se afirmava a fotografia na época, era “o relógio de ver” (“A Camara Clara, Roland Barthes”).
mulheres, ex- escravos e componeses
            Retratou a Guerra dos Canudos que aconteceu entre 1896 a 1897, na cidade de Canudos, um pequeno vilarejo ao Nordeste, no sertão da Bahia. Esse movimento era a guerra entre o exército da Republica do Brasil e mulheres de sertanejos, camponeses, índios, e ex-escravos em busca de salvação da miséria da fome e da falta de trabalho, liderada por Antonio Conselheiro. Estima-se que 5.000 pessoas morreram e houve a destruição de Canudos.
Antonio Conselheiro, 14 dias depois de sua morte
Flavio de Barros, chegando na Guerra dos Canudos em 26 de setembro de 1897,  fotografou os batalhões e seus comandantes, fazendo várias tomadas do Arraial, Igrejas novas e velhas, e as prisioneiras e de Antonio  Conselheiro, um dos maiores líderes sociais brasileiro.
Suas fotos ajudam historiadores a saberem mais sobre o que realmente aconteceu no sertão, mas não sabe se ele foi para lá a pedido do governo ou como voluntário.
um dos comandantes da Guerra dos Canudos
            Há 72 fotos no Museu da Republica, no Rio de Janeiro, 68 fotos (que desapareceram), no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e 24 fotos na Casa de Cultura Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo.












Nenhum comentário:

Postar um comentário